A economia brasileira finalmente dá sinais concretos e consistentes de recuperação. Embasada na aprovação das reformas e no controle inflacionário e na estabilidade da economia, a selic, taxa básica de juros que é usada como referência para diversas aplicações em renda fixa, desceu mais um degrau e renovou sua mínima histórica.
A estabilidade da economia, a selic, taxa básica de juros que é usada como referência para diversas aplicações em renda fixa, desceu mais um degrau e renovou sua mínima histórica. Ontem (31), o Comitê de Política Monetária do Banco Central cortou a Selic de 6,5%, patamar em que estava desde março de 2018, para 6% ao ano.
A decisão é comemorada por todos os setores produtivos do País, uma vez que é essencial para acelerar a retomada do emprego e renda, além de diminuir o custo da dívida, o que é muito relevante para um país com alto grau de endividamento como o Brasil, impulsionando novos investimentos e a reativação da economia em geral, especialmente para o mercado imobiliário, que é bastante sensível à taxa de juros. “Estamos chegando a um estágio cada vez mais próximo das taxas de juros dos países desenvolvidos. Os Estados Unidos também baixaram os juros, em 0,25 ponto porcentual, o que parece estar configurando um novo patamar para a taxa básica de juros mundo afora” , afirma Basilio Jafet , presidente do Secovi-SP, sindicato que representa o setor imobiliário em São Paulo.
Na avaliação de Jafet, o corte de 0,50 ponto vai estimular a redução das taxas cobradas pelos bancos no crédito imobiliário, criando um círculo virtuoso para o mercado.
Porque o setor imobiliário no Brasil depende tanto da SELIC?
Um dos pilares da economia brasileira, o setor imobiliário no Brasil, historicamente atrelado ao crédito e à renda, vem se recuperando da maior recessão econômica vivida pelo País, em sua história recente, iniciando um novo ciclo de bons resultados, impactado diretamente pela aprovação da reforma da previdência e a queda da SELIC que pode chegar a 5,5% até final de 2019, conforme evolução do cenário econômico.
A queda da taxa SELIC além de fazer a economia crescer, gerando emprego e renda , ela impacta diretamente as taxas de financiamento imobiliário, tornando-o mais barato e mais acessível. E , como 90% dos imóveis vendidos no Brasil dependem de financiamento imobiliário e de renda para serem viabilizados, esse conjunto de fatores combinados com a perspectiva de melhora macroeconômica e consequente aumento da confiança do consumidor, formam o cenário ideal para volta de investimentos e crescimento sustentável do setor.
Como a queda da Selic pode impactar a valorização imobiliária em Brasília
Os imóveis no Brasil já estão se valorizando desde o final de 2018 , após três anos de quedas consecutivas. É o que aponta o IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial), índice que verifica a variação média nos valores de compra e venda de todos os imóveis comercializados por meio de financiamento no país. Em 2018, o IGMI-R registrou alta de 0,64%, depois de quedas sucessivas desde 2015, apontando para uma recuperação e ampliando suas perspectivas de crescimento para reta final de 2019.
Com investimentos voltando ao País, geração de emprego e renda, crédito mais barato e mais acessível, e a confiança do consumidor em alta, a demanda por imóveis pode disparar, pressionando os preços do imóveis para cima e inaugurando um novo ciclo de valorização imobiliária.
Em Brasília – uma das cidades com o m² mais valorizados do País (atrás apenas de Rio de Janeiro e São Paulo) -, o Mercado Imobiliário chega à reta final de 2019 com estoques reduzidos e prometendo novos lançamentos.
Segundo Wilson Charles, diretor comercial da Emplavi, será um final de ano de grandes perspectivas para a empresa, que acaba de lançar 03 novos lançamentos de 02, 03 e 04 quartos de alto padrão no bairro, mais 03 outros empreendimentos que já se encontram com obras aceleradas além de um empreendimento comercial no Setor Sudoeste, com entrega prevista para o final do ano.
“A demanda por imóveis não para de crescer, a Emplavi se preparou para este momento, possuindo a maior e mais diversificada oferta imobiliária de Brasília. Então, acreditamos que o momento é de muito otimismo em um novo ciclo de crescimento e de realizações para nossa empresa nesta reta final 2019”, conclui Wilson.